Os investimentos nas três novas unidades somam aproximadamente 60 milhões de euros. Os empreendimentos são considerados de grande porte, e irão atender à demanda não somente do Ceará, como de outros estados e até mesmo de países do exterior, como Estados Unidos e localidades no Caribe.
A escolha do Pecém tem a ver com sua localização estratégica, permitindo atender com facilidade outros mercados. Recentemente empresários chineses estiveram no complexo para estudar a possibilidade de investir em projetos eólicos na região. A unidade de montagem de aerogeradores terá capacidade de produção equivalente a 200 megawatts (MW) por ano. Já a fábrica de pás poderá fabricar 450 unidades anualmente. Os projetos em fabricação de torres no local permitirão a produção de cerca de 100 unidades/ano. Estas novas fábricas ocuparão uma área de 240 mil metros quadrados.
Existe uma preferência pela qualificação de mão-de-obra local, fator que proporcionará a geração de emprego e renda para a população do entorno das fábricas. O Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) deverá contar com uma usina eólica que destine a sua produção para os seus próprios empreendimentos industriais, ao invés de repassar a energia para o Sistema Integrado Nacional (SIN), como ocorre com os outros parques eólicos. O parque terá capacidade para produzir 60 MW de energia, sendo implantado em duas fases, iniciando com 30 MW para depois duplicar. A previsão é de que o parque passe a operar a partir de 2011.
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