O projeto em Parazinho terá potência instalada total de 188 megawatts (MW) e inclui o sistema de transmissão associado. O BNDES financiará 71,6% do valor total do projeto, de R$ 801,8 milhões.
A expectativa é de que o projeto crie 1,5 mil empregos diretos e 4,5 mil indiretos durante as obras.
O empreendimento contribuirá para a diversificação da matriz energética brasileira com uma fonte de recursos renovável, sem risco hidrológico. "Além disso, a energia eólica gerada é sazonalmente complementar à energia hidrelétrica, evitando o despacho das usinas hídricas nos períodos de menores vazões", afirmou o banco de fomento, em nota.
A CPFL Geração é a holding que controla as geradoras do grupo CPFL Energia, com oito usinas hidrelétricas, 33 pequenas centrais hidrelétricas e uma termelétrica em construção. Juntas, representarão, em 2010, uma potência instalada de 2.115 MW de energia.
O grupo paulista CPFL Energia veio ao Rio grande do Norte tratar dos projetos em energia eólica e biomassa no RN. A comitiva liderada pelo Vice-Presidente de Gestão Eólica, Paulo Cesar C. Tavares confirmou investimentos na ordem de R$ 950 milhões de reais, na construção de parques eólicos no município de Parazinho e na usina térmica de biomassa (bagaço de cana), em Baía Formosa. A comitiva foi recebida pelo vice-governador Iberê Ferreira de Souza e o secretário de Energia, Jean Paul Prates, acompanhou a reunião. "O RN tem avançado no setor de energia atraindo cada vez mais investimentos. Até 2012, o nosso estado terá capacidade de gerar o dobro de energia elétrica que consome. Isso significa geração de energia limpa, mais empregos e desenvolvimento", disse o vice-governador Iberê Ferreira de Souza.
A usina térmica de biomassa está sendo construída no município de Baía Formosa e deverá entrar em operação em junho de 2011. Com investimentos da ordem de R$ 150 milhões, o empreendimento terá capacidade para gerar 40 MW. Já no município de Parazinho, a empresa construirá o parque eólico Santa Clara, com investimento previsto de R$ 800 milhões. Quando concluído, em 2012, o parque será capaz de produzir 188 MW de potência instalada. Os dois empreendimentos devem gerar pelo menos mil empregos nas duas regiões.
O Governo do Estado, através da Secretaria estadual de Energia, fará a instalação de uma Força-Tarefa específica para tratar dos projetos eólicos da CPFL, visando evitar atrasos nas obras de implantação dos parques. "O grupo CPFL tem projetos em diversos estados do país, mas o Rio Grande do Norte é o que mais apoia o setor", disse o representante da empresa, Paulo Tavares
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